Você faz um poema com dores vizinhas
Sem saber se aquilo era dilema ou gracinha…
Sem saber se aquilo era dilema ou gracinha…
Você faz guerra onde há paz,
Mesmo sabendo que depois julgada serás…
Mesmo sabendo que depois julgada serás…
Você entende o que crê, vê e sente
Porém não se rende a todos os outros opostos…
Porém não se rende a todos os outros opostos…
Você, caçando uma presa antes do tempo
Se faz mais valente que muito sargente.
Mas, como conviver com tal sujeito
Que se joga no mundo sem medo?
Se faz mais valente que muito sargente.
Mas, como conviver com tal sujeito
Que se joga no mundo sem medo?
Você, ri como o colorir do mar
Exalando ondas prontas a esmagar.
Não há nada comparável ao singelo brilho
Dos olhos que seguem sem destino.
Exalando ondas prontas a esmagar.
Não há nada comparável ao singelo brilho
Dos olhos que seguem sem destino.
Você, sem jeitos aceitáveis
Não espera sentada.
Mas, quem pode contra tu
Senão o azul do canto indizível?
Não espera sentada.
Mas, quem pode contra tu
Senão o azul do canto indizível?
Seu corpo faz sombra no muro
E ao mesmo tempo, sendo teus sentimentos
Tão obscuros, é impossível negar:
E ao mesmo tempo, sendo teus sentimentos
Tão obscuros, é impossível negar:
Uma bela sempre posta, vale mais que muita aposta de mil reais.
Tainá Manzoli. 30/11/2012