Archive for janeiro 2013

Uma confusão chamada: Ser humano.


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Para cada ser, um céu diferente, novas estrelas, falsas companhias. Para cada centímetro do corpo humano, a verdade incontestável, o trovão na madrugada, o medo. De que são feitos os dias felizes, senão puro contentamento sobre a vida? E a vitória, uma muralha escalada passo a passo? Sabemos que as circunstâncias são diversas.
   Cada pessoa possui uma luz dentro do peito. Talvez fraca mas muito resistente a escuridão. Um dom valente, atraente dentre todos os fatos exatos… Uma certa impontualidade, fervor, mistério, paixão.
   A cada ser novas cores, palavras dissimuladas e razão. É certo que há grande imaginação e um triste desencanto chamado: solidão.
   As noites se fundem no comportamento das pessoas. Grande festa, mas, e depois? Depois, cada curva em seu desenho abstrato, cada cheiro dentro do frasco.
   Ao final, uma grande questão, onde se encontram os sonhos na vasta imensidão? Estes que se sonham brevemente, com tranquilidade e perspectiva novamente.
   Ah… a gente sabe muito bem. Preciso comentar?
Tainá Manzoli. 10/01/2013 

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Fácil morrer de amor.


É fácil morrer de amor, chorar lágrimas frias por toda a parte. É fácil sentir o ódio apoderar o corpo quando um “não” é dado, quando o cheiro ainda presente nos lençóis serve apenas de recordação. Rápido e prático morrer de amor. Todas as noites sangrando um passado vivo, um tempo que transbordou qualquer expectativa errônea. As mesmas vozes que atormentam a cabeça, que arrasam o coração, que dilaceram o ego, ainda, humilham a alma… Simplesmente como um dia após o outro, uma noite estrelada, uma palavra piega. 
É fácil morrer de amor quando o outro vai embora, sai pela porta e não volta. Quando o melhor sorriso do mundo é substituído pelo pior vazio. O pior sentido, as piores sensações. Não há nada horrível como a falta daquele olhar, o medo de perder as únicas razões da existência. O filme de romance, a música, a tarde, o jeito, o abraço cansado… O vilão, a mocinha, o semblante que fascina…
É fácil quando a luz se esconde e a escuridão toma posse, quando não existem mais soluções breves e pássaros gorjeando na janela. Fácil morrer de amor, se atirar do décimo andar, torturar ao corpo, fingir um contentamento. Fácil afogar o sentimento na lama, no egoísmo, no prazer de ser só, ser nó na garganta. 
Fácil morrer de amor… Difícil é viver dele. 
Viver como um anjo flutuante sobre as nuvens… Com a paz em perfeito estado… Com a alegria fiel, verdadeira… 
Isso sim é difícil. Morrer por amor é fácil, viver dele, não.
Tainá Manzoli. 04/01/2013

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Ser só.


Antes de ser solidão
A gente até pensa em viver na multidão.
Até tenta, mas fracassa, porque no fundo
O coração não se dilui na exatidão do mundo.
Antes de ser só
A gente entende que há o lado ruim…
Não há um conjunto de sorrisos, porém existe sim
O silêncio que compõe as mais belas melodias. 
Antes de tudo, compreendemos que 
Para ser único é preciso ser sozinho. 
Sozinho do mal que atraí, do sangue que omiti,
Das palavras que tornam as coisas infiéis. 
É preciso ser só para ser o inteiro original.
A originalidade do olhar, do sentir, do transparecer…
Um alguém mais que humano. 
Tainá Manzoli. 04/01/2013 

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