Acordaram-se os pássaros
Pulando de galho em galho
Gorjeando alto, anunciando a manhã
De um belo sábado.
Gorjeando alto, anunciando a manhã
De um belo sábado.
A senhora posta na janela
Chorava ao ver um retrato,
O viajante com cara de estrangeiro
Contemplava a flor brilhando no asfalto.
Chorava ao ver um retrato,
O viajante com cara de estrangeiro
Contemplava a flor brilhando no asfalto.
Milhares de olhares atentos,
Milhares de desprezos ao vento
Milhares de coisas deixadas de canto
Para se fazer enquanto há tempo.
Milhares de desprezos ao vento
Milhares de coisas deixadas de canto
Para se fazer enquanto há tempo.
Os sons frenéticos são comuns
Carros atropelando pessoas inocentes
O pão de cada dia, se esmaga
Na correria do homem delinquente.
Carros atropelando pessoas inocentes
O pão de cada dia, se esmaga
Na correria do homem delinquente.
Saudações, abraços, beijos
Os afetos se perdem no tempo extremo
O anil do céu, morre entre os dedos
Do cavaleiro que busca seu teto
Os afetos se perdem no tempo extremo
O anil do céu, morre entre os dedos
Do cavaleiro que busca seu teto
Milhares de bocas que nada dizem,
Milhares de cores que não formam arco-íris
Milhares de sensações agridoces
Que se unificam em um novo dia.
Milhares de cores que não formam arco-íris
Milhares de sensações agridoces
Que se unificam em um novo dia.
Tainá Manzoli 30/07/2013