Adivinha.


Se parece com um vulcão.
Se dá como lugar de solidão.
Abriga andantes, sem teto, fumantes,
Acolhe todos na sarjeta de seu coração.
Não me refiro a uma pessoa.
Não me refiro a um olhar.
Então, quem será? Quem será?
Se parece com um prédio sólido,
Não se move e não reclama.
Aguenta os insultos perdidos e
Serve de cama aos mendigos.
Não me refiro a uma música,
Não me refiro a um verso.
Então, quem será? Quem será?
Se faz de base aos pés cansados,
Não fala, não brinca de ser criança.
Sobre ela, existem coisas frágeis, 
Tal como pequenas gotas d’água.
Já sabe? Pois bem. 
Se não sabe, não me convém dizer agora ao fim deste poema. 
Reflita, porém não desista. 
A resposta se encontra perdida em algum lugar por ai… 
Tainá Manzoli. 05/09/2012

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